“Nós vamos controlar os gastos, não parar de investir, e o Brasil não vai parar de crescer. Nós vamos continuar controlando para crescermos com mais com qualidade e de forma mais acelerada”, disse ao participar de uma cerimônia na orla de Salvador.
Dilma afirmou que os cortes acontecerão no custeio administrativo e não no investimento. “Acabei de lançar, em Irecê (interior baiano), o reajuste do Programa Bolsa Família. Eu assinei decreto beneficiando 13 milhões de família de baixa renda no Brasil, e melhoramos o programa”, disse.
Ela explicou que o reajuste de 45% concedido a uma parcela dos beneficiados com o programa de redistribuição de renda irá atender as famílias mais pobres com maior números de filhos pequenos (de zero a 15 anos). “Nós sabemos que quanto mais pobre a família, maior o número de filhos. A concentração de renda prejudica crianças e jovens em detrimento de adultos e mais idosos, por isso focamos o Bolsa Família nas crianças, por isso o aumento proporcional.”
Segundo o governo, as outras parcelas da população que recebem o programa terão seus valores aumentados, em média, em 19,4%. O reajuste anunciado significará um aporte estimado em R$ 2,1 bilhões.
Dilma afirmou, entretanto, que o objetivo do governo não é estimular os mais pobres a ter mais filhos.
“Estamos atuando sobre uma realidade. O reajuste maior visa fazer com que os pais possam cuidar melhor das crianças.”
Dilma disse ainda que o Brasil vai crescer a taxas sustentáveis e que a inflação não vai sair do controle.
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